sábado, 6 de setembro de 2014

Menino Mochileiro



Menino Mochileiro



Sem mapas,
Bussolas e relógios.
Mochila nas costas,
Cabelos aos ventos,
Nômade por devoção.
Sempre menino,
Espírito inquietante,
Brilho questionador,
Olhar ao horizonte um quanto distante.
És meu Menino mochileiro;
Olhar incomum,
Olhar sempre a bailar...
Valseia e Valseia...
Strausse,
Valseia...
Repentino;
Imprevisível;
Foge da métrica;
da rima;
da sina;
das seqüências,
Pseudo-lógicas.
Abdica à lógica,
És assíncrono,
És sensível,
Fita atentamente...
Aprende ao observar.
Degusta a benevolência das possibilidades insaciável de todas as manhãs.
És meu menino adorável mochileiro.




Um comentário:

  1. Conversamos sobre o poema e ele me evoca verdade e lirismo,lembrando a história de um certo Pequeno Príncipe que também era um mochileiro e como um mochileiro tão importante quanto os lugares são seus sentimentos sobre os lugares que passou.

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