domingo, 7 de setembro de 2014

Sapatos...

Sapatos de uma vida.


Novos, velhos, caros ou baratos,
São apenas sapatos,
Não são sonhadores,
Nem do Oeste, leste, Agreste,
Vermelhos e gumpianos,
São pobres e infelizes sapatos...
Prefiro sentir a terra e o mundo com os meus pés,
Com os meus pés nus!
Mesmo que isso me custe marcas, feridas.
Mesmo assim;
Prefiro Sentir a textura, sabor e desejo,
Inigualável és sua sensibilidade.
Descalços,
Somos mais sonhadores
Somos mais criança
Somos disformes a todas as formas e pré-formas
Descalços,
Somos  desejáveis a sonhar e a fantasiar...
À Trilhar por nuvens imagináveis,
Sóis...
Galáxias...
Imperceptível aos velhos e rabugentos sapatos.

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